terça-feira, 10 de maio de 2011

Velocidade e Segurança


Preparado para 300 km/h?

Atingir tal velocidade tornou-se barato com o tempo, mas é preciso mais 
que potência e coragem  para fazer isso com segurança.
 Por Geraldo Tite Simões

“Esta matéria é muito interessante, foi sugerida por Naty e Renato da ZR – Motos, pense leia atentamente e pense a respeito”

(fonte UOL: segue a matéria na integra uol )
Lembro-me de ter escrito um artigo sobre o que representava pilotar a 200 km/h, desde a força do vento até o nível de responsabilidade que tal velocidade exigia — mesmo se alcançada em local apropriado, como uma pista fechada ao tráfego. Isso foi nos anos 80, quando as primeiras motos esportivas romperam a barreira dos 200 km/h. Agora volto à carga, mas para comentar o que significa atingir 300 km/h em uma moto.

Graças a um pacto entre os fabricantes de motos, atualmente os velocímetros digitais param de incrementar quando chegam a 299 km/h. É uma forma de evitar aquela ânsia por ver o número 300 estampado no painel. Mas quem já chegou aos 299 km/h sabe que ainda tem umas 500 rpm sobrando no motor, o que projeta uma velocidade efetiva um pouco acima desse limite. Alguns testes realizados no exterior já registraram 315 km/h em motos produzidas em série.

Rodar a 300 km/h significa que a moto percorre 83 metros por segundo. É um quarteirão por segundo! O mundo passa muito rápido a essa velocidade. O que pouca gente percebe é que parar a 300 é um exercício de concentração e delicadeza. Para começar, uma pessoa normal demora cerca de um segundo para reagir antes de iniciar a frenagem. É o que se chama tecnicamente de “tempo de reação”. Isso significa que vão se passar 83 metros antes de o motociclista encostar no freio.

“Claro que todos tem o direito de pensar e fazer o que quiser, mais penso que para fazer uma façanha dessas, tem que ser dentro de uma pista de moto velocidade e não nas rodovias e vicinais,  colocando várias vidas em perigo”

Outro dado que fica esquecido é que a frenagem não passa de aceleração negativa e a unidade de grandeza usada em aceleração é m/s2, ou metros por segundo por segundo. Tudo que é “ao quadrado” significa que é um dado exponencial e não absoluto. Se a 100 km/h a moto freia em 35 metros, não significa que a 200 km/h vai parar em 70 metros — na verdade, passa de 150 metros. Imagine a 300! Eu mesmo nunca fiz esse teste, e nem pretendo, mas imobilizar uma moto a 300 km/h vai exigir mais de 250 metros.

Não é de hoje que as motos chegaram a 300 km/h. Essa barreira foi rompida 10 anos atrás, o que traz uma realidade preocupante. Se alguém quiser saber como é pilotar a 300 km/h, tem a opção de comprar um carro de R$ 300 mil, uma moto nova de R$ 60 mil — ou uma moto esportiva usada por R$ 30 mil. A facilidade em atingir o patamar 300 trouxe na garupa um acesso proporcional aos hospitais.

"Faltou falar cadeiras de rodas, camas, muletas e o famoso cemitério" 

Existe ainda uma questão sócio-analítica no caso. Do ponto de vista sociológico, quem compra um carro de R$ 300 mil em geral apenas acrescenta mais um brinquedo — e que brinquedo — ao patrimônio. Salvo alguns esportistas e celebridades efêmeras, são pessoas que construíram esse patrimônio ao longo de muitos anos, o que trouxe junto a maturidade.

Já quem compra uma moto esportiva usada de R$ 30 mil pode estar fazendo o grande investimento da vida e atingir esse patamar mais jovem, sem o devido crescimento emocional. Eu mesmo acho que não teria sobrevivido se montasse em uma Ninja 1100 aos 18 anos de idade. Em suma, ficou barato chegar a 300 km/h, mas para ter um veículo capaz desse desempenho não basta ter dinheiro. É preciso muito preparo psicológico ou, como dizem nossas mães, juízo!
“ Hoje na oficina ZR Motos ouvi uma frase muito verdadeira do Renato: 
- Ter dinheiro para comprar uma moto esportiva, não quer dizer ter capacidade para dirigir uma”


Galera forte abraço.
Use capacete;
Respeite as Leis de Trânsito.

Robison Geraldi Garcia;

 

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Designer produz a moto Jaguar


Máquina utiliza motor Buell de 1200 cm³ e tem formato de felino

Baseada no símbolo da famosa marca de carros inglesa, um projetista criou o que parecia impossível: uma motocicleta em forma de felino. Utilizando partes de uma Buell Thunderbolt e muita criatividade, Barend Hemmes percebeu que o felino pulando da Jaguar encaixava-se perfeitamente em um quadro de moto.
Assim, transformou o sonho em realidade, com a ajuda da Polar Cycles, empresa especializada em motocicletas customizadas. O corpo do felino foi construído sobre uma Buell S3 Thunderbolt de 1.200, arrematada por Hemmes em um leilão.
De acordo com o artigo publicado no periódico britânico Daily Mail, o corpo do Jaguar foi esculpido em fibra de vidro e o veículo pode alcançar até 80 km/h, uma velocidade considerável para um “gato”. Resta saber se a motocicleta chegará a ser comercializada.




Outro cor:
Outro modelo:

Em movimento:


Galera forte abraço.
Use capecete;


Respeite as Leis de Trânsito.
Robison Geraldi Garcia; 

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Queimaduras

Cuidados com as queimaduras

Olá pessoal, faz algum tempo que não escrevo, mais o problema neste caso foi falta de tempo mesmo, não foi preguiça. Muito trabalho e vários eventos acontecendo ao mesmo tempo.

Bem nesta postagem, quero chamar a atenção para uma situação que acontece muito com os pilotos de motocicletas e os passageiros e qualquer um em geral.
Quem nunca pilotou de bermuda e encostou a perna no escamento por desatenção? Ou garupa que estava subindo ou descendo pela direita e deu aquela encostadinha, hmmm aquele barulinho tisssss cruel não acham?

Bem vamos entender como é nossa pele primeiro.

(fonte google)

A epiderme é a camada mais superficial da pele. Por estar em contato direto com o meio exterior, é a responsável por proteger o organismo dos agentes externos e refletir o aspecto saudável em sua superfície.

A Derme é a camada intermediária da pele, responsável por sua sustentação e nutrição.

E a Hipoderme é a camada mais profunda da pele, formada basicamente por vasos sangüíneos e células de gordura que funcionam como um isolante térmico e dão forma ao contorno do corpo.

(fonte google)

Bem chega de aula de Biologia, mais porque resolvi colocar isso, justamente para saber que as queimaduras quando faladas em graus estamos nos referindo a estas camadas, então muito cuidado.


(fonte google)

Primeiro, caso você se queimou e foi  queimadura de motocicleta ou no forno da sua casa etc... você deve lavar o ferimento em água corrente por volta de alguns minutos, justamente para resfriar o local após o resfriamento cubra-o e siga para um hospital ou ligue para emergência 193.
Se você procurar o hospital e fazer o tratamento correto, pode ser que nem marca fique.

(fonte google)

Você sabe o que é queimadura por abrasão?
É a troca de calor que o corpo faz com o meio ambiente e nesta troca ocorre à perda de água e sais minerais. O filtro de proteção não permite que certas substâncias, bem como certos espectros de luz, invadam ou saiam de nosso corpo.

Quando somos “esfregados” ao solo sem proteção, a alta temperatura que é gerada entre o atrito da pele e o asfalto é muito grande, a pele é queimada e destruída devido à abrasão.

Este é o ferimento abrasivo, uma queimadura terrível que pode chegar até o terceiro grau dependendo de que forma você é arrastado e por quanto tempo.
Muitas destas lesões são acompanhadas de fraturas e arrancamento muscular, nervos e vasos.

 (fonte google)

Aqui vai algumas dicas de como se portar em uma motocicleta tanto para condutor como para o passageiro:

1- Sempre dirigir de calça jeans ou algo do gênero, isso já ajuda um bocado.
2- Evite dirigir descalço ou com tênis e sapatos baixos.
3- Utilize manta térmica em escapamentos longos.
4- Em caso de manutenções de emergências como corrente ou pneu furado, tome muito cuidado com os braços ao escapamento tampa do motor e variações.
5- Ao subir na moto sempre suba pelo lado esquerdo da moto.
6- Passegeiro ao subir na moto sempre utilize o lado esquerdo e mire o seu pé no descanso e/ou apoio de pé do passageiro, nunca tente colocar o pé no chão.
7- Evite trocar o óleo da sua moto com ela quente.
8- Utilize sempre capacete.
9- Utilize sempre luvas.
10- Utilize sempre Jaquetas com proteção.
11- Procure sempre utilzar botas com proteções.
1-


(fonte google)

Galera Forte Abraço.
Use Sempre Capacete;


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Robison Geraldi Garcia;



quinta-feira, 21 de abril de 2011

A história da motocicleta

Celerífero

Para chegarmos às verdadeiras fontes do motociclismo, é indispensável um passeio pela Europa do século XVIII, época de nobres e aristocratas ávidos por passatempos modernos, um ambiente favorável aos mais variados tipos de invenções. Muitas delas eram pura vigarice, pedras de gelo do Pólo Norte, árvores do dinheiro e outras enganações do gênero. A luz verde do transporte em duas rodas acendeu primeiro na França, em 1790, quando o criativo (e riquíssimo) Conde de Sivrac uniu duas rodas do mesmo tamanho por meio de uma pequena tábua de madeira, onde o "condutor" sentava. O movimento era dado apoiando alternadamente os pés no chão. O estranho veículo, batizado de celerífero, foi sucesso imediato e logo virou mania, especialmente entre a "jovem guarda" da ocasião, apesar das dificuldades para apontá-lo na direção desejada...
 Aí está uma réplica da Draisiene, o primeiro veículo bípede da história, inspiração para Otto, Daimler e seus asseclas, que "só" tiveram o trabalho de colocar o motor...


Em 1817, outro nobre, o alemão Barão Drais aperfeiçoou o celerífero, instalando um eixo vertical e um "garfo" na roda dianteira, o que permitia "guiar’ o engenho. Ele rebatizou o veículo como Draisiene, e vendeu muitas unidades da sua versão "franco-alemã" da bicicleta. Logo depois apareceu o biciclo, um primitivo velocípede, outra tentativa de invenção do Barão Drais, com roda traseira de diâmetro diferente, para que a rudimentar pedalada rendesse mais impulsão ao veículo.

Cinqüenta anos mais tarde, o inglês Lawson (seria um ancestral do norte-americano Eddie Lawson?) inventa a transmissão por corrente e o selim (ufa!), ao passo que em 1885 é lançada a lendária Rover, de J. J. Starley, a grande sensação entre os poderosos da Europa. Reis, rainhas e imperadores não dispensavam um "rolé" de Rover, um brinquedo caro, mas de grande potencial como meio de transporte, especial- mente na descida..



Ciclo a vapor de Roper


Se um veículo de duas rodas movido a vapor for uma verdadeira motocicleta, então a invenção deve ser creditada ao seu criador, um americano chamado Sylvester Howard Roper. O ciclo a vapor de Roper chegou às ruas em 1869, bem antes da invenção da bicicleta de segurança. A máquina era movida por um motor de dois cilindros e queima de carvão com as bielas ligadas a uma manivela na roda traseira. Entretanto, a motocicleta de Roper ainda colocava o piloto sobre uma grande roda dianteira.







Criação da Motocicleta



As motos evoluíram a partir da bicicleta de “segurança”, uma bicicleta que oferecia muitas vantagens em estabilidade, frenagem e facilidade de montagem. Os recursos essenciais de uma bicicleta de segurança incluíam:

  • rodas dianteira e traseira raiadas de aproximadamente 76 cm de diâmetro (comparadas à bicicleta "normal", que tinha uma roda dianteira de cerca de 121 cm e uma roda traseira de cerca de 76cm);
  • roda traseira acionada por corrente;
  • um pinhão de corrente dianteira aproximadamente duas vezes maior que a coroa;
  • baixo centro de gravidade;
  • direção dianteira direta.

A primeira bicicleta a fornecer todos esses recursos e ganhar a aceitação do mercado foi a Rover Safety, projetada por John Kemp Starley em 1885. Depois que o padrão de Rover assumiu o mercado, as bicicletas de segurança foram simplesmente chamadas de “bicicletas”. 


Não levou muito tempo para alguém pegar o bom desenho para o usuário da bicicleta de segurança e aplicar um motor de combustão interna nela. O primeiro a fazer isso de forma bem sucedida foi Gottleib Daimler, a quem é atribuída a criação da primeira bicicleta motorizada - ou motocicleta - em 1885. A motocicleta de 

Daimler incluía um motor de ciclo Otto monocilíndrico montado verticalmente no centro da máquina. Também tinha uma roda na frente, uma roda na traseira e uma roda lateral articulada por mola em cada lado para estabilidade adicional. Seu chassi consistia em um quadro e rodas de madeira com raios de mesmo material e aros de ferro. Tais projetos eram chamados de “quebra-ossos” devido ao rodar acidentado e trepidante que proporcionavam.


A próxima motocicleta notável foi projetada em 1892 por Alex Millet. Millet incorporou o desenho básico da bicicleta de segurança, mas adicionou pneumáticos às rodas e um motor rotativo de cinco cilindros embutido na roda traseira. Os cilindros giravam com a roda, enquanto o virabrequim formava o eixo traseiro.

A Hildebrand & Wolfmueller foi a primeira produção bem-sucedida de veículo de duas rodas, patenteado em Munique, em 1894. Mais de 200 unidades foram produzidas. A Hildebrand & Wolfmueller decidiu resfriar seu motor bicilíndrico paralelo à água, o que exigia um tanque de água e um radiador. Sua solução foi criar o sistema de arrefecimento em cima do pára-lama traseiro.

Em 1895, a DeDion-Bouton apresentou um motor que revolucionaria a indústria de motocicletas, tornando a produção em massa possível. O motor da DeDion-Bouton era um quatro-tempos pequeno, leve e de alta rotação que podia gerar 0,5 cv. Embora a DeDion-Bouton usasse o motor em seus triciclos a motor, fabricantes de motocicletas do mundo inteiro copiaram e usaram o desenho.




Foto Cortesia da Indian Motorbikes
Hendee Single 1901
 
As motocicletas de produção americana também se basearam no motor da DeDion-Bouton. Os dois mais famosos fabricantes de motocicletas americanos a incorporar o motor de DeDion-Bouton, entretanto, foram a Indian Motorcycle Company e a Harley Davidson.

Carl Oscar Hedstrom e George M. Hendee fundaram a Hendee Manufacturing Company, em 1900, com a meta de produzir uma “bicicleta a motor para o uso diário do público em geral”. Em 1901, desenvolveram a Single, uma motocicleta de 1,75 cv que podia alcançar uma velocidade de 40 km/h. Também decidiram criar um nome comercial totalmente novo para suas motocicletas. A Indian, como ficou conhecida, foi a motocicleta mais vendida do mundo até a Primeira Guerra Mundial.

 Copyright Harley-Davidson Archives
Foto Cortesia da Harley-Davidson Motor Company Archives
A primeira Harley-Davidson foi basicamente uma bicicleta motorizada 

Fundada por William S. Harley e Arthur Davidson em 1902, a Harley-Davidson Motor Company passou a produzir a maioria das máquinas influentes da indústria. Seus primeiros modelos usaram a configuração básica da DeDion-Bouton e copiaram muito dos desenhos de chassis já empregados por outros fabricantes de motocicletas, incluindo a Indian, a Excelsior e a Pope. A Harley-Davidson eventualmente tornou sua presença conhecida com suas máquinas robustas, potentes e duráveis. Em 1908, Walter Davidson, pilotando o que veio a ser conhecida como Silent Gray Fellow (amiga cinzenta silenciosa), marcou uma pontuação perfeita de mil pontos no 7º Enduro e Concurso de Confiabilidade Anual da Federação de Motociclistas 
Americanos. Logo depois, Walter Davidson, irmão de Arthur, estabeleceu o recorde de economia da FAM com 80 quilômetros por litro. Em 1920, a Harley-Davidson era a maior fabricante de motocicletas do mundo.


O futuro da motocicleta

Embora o desenho básico permaneça o mesmo, a engenharia da motocicleta continua a usufruir de inovação e evolução gradual. Considere os dois veículos mostrados abaixo. A Wraith B91 da Confederate Motor Company é uma motocicleta de US$ 50 mil com quadro de fibra de carbono e um recipiente de combustível do mesmo material moldado sob o motor. A Tomahawk da Dodge nem mesmo uma motocicleta é, em sua definição mais estrita. Para ser possível usar o enorme motor V10 Viper, os projetistas da Tomahawk tiveram que adicionar duas rodas a mais. Eles também tiveram de mover o tanque de gasolina para o pára-lama dianteiro para protegê-lo do calor do motor.



Foto Cortesia da Confederate Motor Company
A Wraith B91

A Tomahawk é essencialmente um veículo conceitual, mas demonstra a fascinação da América pelo transporte de duas rodas e enfatiza porque as pessoas pilotam motocicletas em primeiro lugar - velocidade, potência e a emoção da pilotagem.
 Foto Cortesia de David Zatz, Allpar.com
Dodge Tomahawk

Os acessórios da motocicleta também estão se tornando itens de alta tecnologia. Por exemplo, a K1200 LT Elite da BMW oferece um sistema de navegação embutido que dita as instruções curva por curva através de alto-falantes no capacete. O capacete-protótipo Blue Eye é o primeiro mostrador de linha dos olhos do mundo - um visor de cristal líquido em cores de 320 x 240 pixels posicionado a 5 cm dos olhos.
Abaixo segue a foto, para mostrar:
Galera Forte Abraço.
Use Sempre Capacete;


Respeite As Leis De Trânsito.
Robison Geraldi Garcia;